POR Crisciane Alves de Almeida
Profa de Biologia do Centro Técnico Bom Pastor
Melasma é um tipo de discromia (alteração da coloração da pele) que acomete principalmente as mulheres. Os melanócitos começam a produzir maior quantidade de malanina (pigmento que dá a cor aos cabelos, olhos, pele) e um dos fatores agravantes para isso são os hormônios femininos.
Por isso, gestantes e mulheres em uso de anticoncepcional hormonal são os alvos mais comuns para o aparecimento do melasma. Quando as manchas estão em gestantes, são chamadas de cloasma.
As manchas são acastanhadas e geralmente se localizam na testa, maçãs do rosto e pele logo acima do lábio superior. A tonalidade da cor varia de pessoa para pessoa.
Infelizmente, quem tem melasma irá lutar contra as manchas pelo menos até a menopausa (quando há baixa hormonal e tudo indica que não há chance de desenvolver melasma). Os tratamentos atenuam a hiperpigmentação, mas basta uma leve exposição solar ou calor intenso para que elas retornem com vigor total. Essa persistência depende muito da profundidade do melasma. Ele pode ser superficial (atinge a epiderme) ou profundo (invade a derme – camada mais profunda da pele). O melasma profundo é mais difícil de tratar e mais fácil de voltar a aparecer.
O primeiro passo é utilizar o filtro solar a cada 2 horas.
Os tratamentos incluem clareadores de uso domiciliar, peelings químicos ou de cristal, terapias à base de eletroporação com produtos clareadores, ledterapia e nutricosmética.