As alunas do curso básico de cabeleireiro, Emanuela Paz, Maiara Regina, Andrea Neves e Andrea Marques, orientadas pelo professor Ledemilson Valentim, na unidade Tupinambás, realizaram um trabalho sobre as consequências do uso do formol como alisante capilar.
Surpreendidas por uma cliente que apresentava lesões no couro cabeludo e queda capilar definitiva após uso do formol, as alunas ficaram mais atentas à importância de utilizarem produtos autorizados pela ANVISA, que não apresentam risco à saúde dos clientes e do próprio profissional.
“Muitas vezes, o cliente é iludido por processos que propõem alisamento dos cachos e esquecem de analisar a procedência e adequação deste produto ao uso cosmético”, alerta o professor Valentim.
“Não raro, temos clientes que procuram a escola buscando tratamento para os danos causados pelo uso do formol, algumas vezes, além do serviço com o cabeleireiro é necessário intervenção médica”, completa o mesmo profissional, gerente e instrutor capilar há mais de vinte anos no Salão Escola Bom Pastor.
A procura pela escola, aumentou ainda mais depois que o programa “Fantástico” chamou atenção para o uso indiscriminado do formol em uma de suas reportagens.
E não é só o cliente que tem prejuízos significativos, o profissional também se coloca em risco ao utlizar produtos com formol fora das concentrações permitidas. Podem ocorrer problemas respiratórios, irritações e processos alérgicos, além de se tratar de uma agente cancerígeno.
“A escola sempre se preocupou com a saúde de seus clientes e alunos, por isso contamos somente com produtos registrados, garantidamente livres de formol”, afirma Nathalia Guide, gerente de compras de todas as unidades.
Segundo as alunas, a realização do trabalho deixou mais claro como um tratamento inadequado pode afetar gravemente os cabelos, a saúde, a autoestima de um cliente e a responsabilidade do profissional ao escolher os produtos com os quais deseja trabalhar.