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A CRISE FINACEIRA NÃO AFETOU O MERCADO DA BELEZA

Entretanto, um mercado que parece não ter sido afetado pela crise financeira  foi o mercado da beleza. Do ponto de vista do consumo de produtos, em lojas especializadas; e de serviços de beleza e estética, em salões e clínicas de beleza, o que se tem percebido é um constante crescimento. Além disto, a procura por profissionais qualificados, para iniciar atendimentos imediatos nestes salões e clínicas, tem aumentado a cada dia.

Em minhas visitas a instituições do gênero, como instrutora de treinamento e como cliente, tenho sido abordada por empresários ansiosos por receberem indicações de pessoal treinado para dar início ou continuidade à demanda crescente dos clientes da beleza. De maneira geral, a grande queixa dos empresários, de médio a grande porte, gira em torno da dificuldade de encontrar pessoas para ocuparem as vagas, e também em torno da alta rotatividade, quando as pessoas contratadas não atendem às expectativas dos clientes, que tem expectativas de serem atendidos por profissionais capacitados.

Parece curioso o fenômeno: o contexto geral é de crise em outros segmentos, mas no mercado da beleza sobram oportunidades de trabalho, o que evidencia o crescimento real do setor. Mas por que os empresários tem se preocupado tanto, já que não faltam clientes e divisas em seu segmento? Acredito que o grande problema aqui seja mesmo a falta de qualificação profissional, de nível básico ou técnico, que possa garantir a eficácia dos serviços prestados.  

Atualmente, as exigências dos empresários, e dos próprios clientes tem sido em torno do atendimento com qualidade e não se aceita mais qualquer performance, como a algum tempo atrás. Quem está na área de beleza hoje precisa se qualificar, fazendo cursos específicos; ou se reciclar, buscando novas abordagens e novos conteúdos. Além dos cursos técnicos para cabeleireiros e esteticistas, cursos como o de Excelência no Atendimento ao Cliente, Etiqueta Profissional, Marketing Pessoal e Visagismo tem sido oferecidos como diferencial.

A alta rotatividade por falta de qualificação, que parece ser a maior fragilidade do setor hoje, pode ser drasticamente diminuída se os profissionais cuidarem da qualificação constante, fazendo cursos de qualificação e aperfeiçoamento. Desta forma, o mercado poderá recebê-los e permanecer com eles,  consolidando cada vez mais a categoria e o crescimento do setor.

Markelly Ortlieb é Consultora de Imagem Pessoal e Etiqueta e Instrutora da Escola Bom Pastor